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Tim Kring fala sobre ‘Heroes: Reborn’

O criador não ficou surpreso o remake da saga original.

Apresentado por: Beatriz Rodrigues


Estamos em contagem decrescente, não é? É certo que já faltou mais para dia 28 de setembro, data em que ‘Heroes: Reborn’ chega a Portugal, num exclusivo Syfy, e apenas quatro dias depois da sua estreia nos Estados Unidos.

Claro que a ansiedade já nos sobe pelo corpo, por isso temos mais alguns dados para partilhar sobre o remake de uma das sagas mais reconhecidas pelo público, durante os últimos anos. O primeiro é que uma das principais personagens de ‘Heroes:Reborn’ poderá morrer logo nos principais capítulos. Falamos de Claire Bennet, papel desempenhado por Hayden Panettiere. Será que vamos ter a oportunidade de ver Jack Coleman, o nosso Noah Bennet, a chorar pela morte da filha? Não há como não querer ver o que vem aí, especialmente se tivermos em conta o super-poder de Claire, a habilidade de curar rapidamente. Será desta que o poder se esvairá?

Outra das dúvidas será a premissa da série. Em 2006, o mote era “Save the cheerleader, save the world” (em português, “Salva a cheerleader, salva o mundo”), mas e agora? Em declarações ao site IGN, o criador da saga e também deste remake, falou um pouco sobre o que aí vem. Especialmente, quando lhe perguntaram se esperava um regresso dos Heróis ao ecrã. Eis a resposta:

"Honestamente, a resposta é não. Algo do género acabou por ser sempre falado, de variadas maneiras. Um dos motivos para isso foi a percepção de que, realmente, existia audiência para a série. Mesmo quando ‘Heroes’ foi cancelada, havia muita gente com noção de que existia público para a mesma. No último ano da série, em 2009, éramos a série com mais downloads do mundo, tínhamos um elevado número de gravações e estávamos no top de streaming. Penso que, naquele ano, vendemos cerca de dois milhões de DVDs, o que é imenso. Lembro-me de ler [estes dados] num artigo, no final de 2009, quando a imprensa faz os habituais balanços de dezembro. Julgo que foi em março de 2010, meros meses depois, que o cancelamento chegou. Por isso, tendo em conta os dados que mencionei acima, este regresso parece-me normal.

É claro que muitas perguntas se levantam. Como é que uma companhia se reconcilia com uma audiência, uma audiência que assistia à série em meios não tradicionais? Como é que se corrige isso? Se és uma empresa cuja única fonte de lucros é a publicidade, o que fazes quanto a isso? Pois, mas isso era naquela altura, os dias de hoje já são diferentes. É possível habituar-nos à ideia de que fazemos parte de uma série que é descarregada ilegalmente, já não é um segredo que isso acontece. Em 2009, ninguém queria mencionar esses dados, sequer. Sempre achei que esta estatística, o facto de sermos a série com mais downloads anuais, era algo sobre o qual tínhamos de estar orgulhosos, porque o tipo de fã que faz isto é o fã que procuramos, aquele que queremos que passe a mensagem da série. Adoro a ideia de que exista esta paixão, por isso, e resumindo, sim, estava à espera.”

Enquanto o remake não chega, podes sempre acompanhar as primeiras três temporadas de ‘Heroes’ original, no Syfy. E queremos saber: o que esperas de ‘Heroes: Reborn’?


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